Saiba detalhes sobre autismo e o tratamento de Marcelo, filho de Fernanda
Por Flavia Cirino - 01/04/24 às 11:43
Mãe solo de duas crianças, Marcelo, de 11 anos, e Laura, de cinco anos, Fernanda disse várias vezes durante o confinamento que estava ali por causa deles. Especialmente pelo primogênito, diagnosticado com transtorno do espectro do autismo (TEA).
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Em alguns momentos, ao comentar o TEA do filho, Fernanda pontuou as dificuldades de criar Marcelo e Laura. Ela também contou que o pai de seu filho é ausente e não paga pensão alimentícia. Em uma conversa com o já eliminado Rodriguinho, a ex-sister revelou que o filho “não dá mais trabalho”.
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“Precisa de tratamento, mas problema não dá mais, não. Não dá mais crise. Quando era mais novo, dava. E aí fiquei anos sem sair de casa, não entendia ele, também não me entendia, demorei a aceitar, foi bem difícil. Hoje ele está maravilhoso, só precisa dos tratamentos”.
Marcelo ganha tratamento
Não demorou para que Marcelo ganhasse um tratamento especial em uma clínica terapêutica, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: “Temos certeza que a Nanda vai ficar muito feliz de vê-lo sendo acompanhado por profissionais competentes!”, escreveu o perfil da sister.
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Destinado à parte psicomotora, o tratamento de Marcelo conta com atividades feitas em um estúdio especial.
O que é o autismo
O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por prejuízos na interação social e na comunicação, além da presença de interesses restritos e comportamentos repetitivos. Contudo, a maneira como ele se apresenta varia muito de pessoa para pessoa, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Estados Unidos (CDC).
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O autismo, sobretudo, é altamente hereditário. “Se alguém da sua família tem TEA, é mais provável que você tenha um filho com TEA”, aponta o CDC. O mesmo estudo do JAMA aponta que 97% a 99% dos casos de autismo têm causa genética.
De acordo com um estudo de 2023, publicado no jornal científico norte-americano PNAS, apesar de ter o transtorno, pelo menos 50% do risco de alguém ter autismo é previsto por genes vindos dos pais.
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Ainda que Fernanda não tenha o diagnóstico, Marcelo pode ter herdado genes da mãe que levaram ao TEA. Na minoria dos casos, o autismo se dá por fatores ambientais – de 1% a 3% – conforme um estudo de 2019 publicado pelo JAMA Psychiatry, que pode ser o caso de Marcelo.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino