BBB21 bate recorde de anunciantes e tem fila de espera

Desde sua primeira edição, o BBB sempre trouxe patrocínios e cotas publicitárias para a Rede Globo. Em 2020, quando a pandemia nos pegou de surpresa logo no início do ano, ninguém imaginava o que estaria por vir no principal reality da emissora. Seria a primeira vez que o programa confinaria famosos junto aos anônimos. A estreia da atração, na noite de 21 de janeiro, rendeu à Globo R$ 255,7 milhões, valor referente à soma das cotas de patrocínio comercializadas pela emissora com Americanas, Burger King, Claro, Faculdades Anhanguera e PicPay, os cinco patrocinadores principais do programa.

Para ter a inserção da marca ao longo de todo o reality show nas coberturas da TV aberta (Globo), TV paga (Multishow) e digital (Gshow e redes sociais), cada marca desembolsou R $42,620 milhões. Uma bagatela em relação aos valores da edição deste ano: R$ 78 milhões.

Se em 2020 foi a primeira vez que a Globo criou um plano comercial integrado para o BBB, que envolve várias plataformas, agora esta já é uma rentável e segura realidade no comercial da vênus platinada.

Nos primeiros 58 dias de BBB21, já havia 147 ações de merchandising, 60% a mais do que no mesmo período na temporada de 2020, que teve apenas 60 e já era considerada um grande feito. O êxito tem sido tamanho que na última segunda-feira (22), Tiago Leifert deixou escapar que já não há mais espaço para a inserção de novos anúncios.

FIQUE POR DENTRO DO QUE ROLA NO BBB21

“Os caras venderam espaço até no Jogo da Discórdia!”, disse ele anunciando a dinâmica que, pela primeira vez, foi patrocinada pela Fiat.

Na quinta-feira (25), outra opção para encher mais o cofre: o almoço do líder com a marca IFood por todo canto. As cotas do Almoço do Anjo e do Mercado do BBB valem R$ 18 milhões cada. Outras quatro empresas ainda aderiram às cotas de participação (R$ 4 milhões cada), para anúncios de 30 segundos nos intervalos de todos os episódios do BBB21.

Uma ação comercial no BBB21 sai por R$ 1,2 milhão quando mostrada ao vivo, com um acréscimo de 15% de cachê ao apresentador e custos de produção. Antes do programa estrear, a receita era de R$ 529 milhões. Numa conta rápida já é possível calcular que há quase R$ 1 bilhão em caixa.

Por enquanto, apenas as quartas-feiras estão sem merchand, por conta do futebol. Repito: por enquanto…

BBB21: Carla Diaz revela para quem vai a sua torcida para a final do programa
BBB21: 'Não fazem sentido', João critica alianças de Arthur após eliminação de Carla

Valores ano a ano 

Para se ter uma ideia, na edição de 2010 as marcas desembolsaram, cada uma, R$ 13,5 milhões. No BBB12, já estava em R$ 20,6. No BBB16, atingiu a marca dos 30, com valores de R$ 31,9 milhões. Em 2017 e 2018 o valor foi o mesmo: R$ 34,7 mihões.

Curiosamente, no ano seguinte caiu para R$ 37,4 milhões e recuperou o fôlego em 2020, com a chegada da turma do camarote. Deu certo! 

Quem já esteve lá 

Ao longo de 21 anos de programa, muitas marcas já passaram pela telinha da Globo. Relembre algumas:

Americanas

Ambev (Guaraná Antártica)

Amstel

Anhanguera Educacional

Avon

Brastemp

Burger King

Carrefour

Cervejaria Petrópolis (Itaipava)

Chilli Beans

Claro

Coca-Cola

Consul

Cozinhas Itaipava

Crefisa

CVC Viagens

C&A

Embelleze

Embratel

Fiat

Garnier

Garoto

General Motors

Grendene

Honda Automóveis BR

iFood

Itaú

Johnson & Johnson (Sundown)

Kibon

Knorr

Kopenhagen (Brasil Cacau)

Lacta

Magazine Luiza

McDonald's

Minuano

Mondelez (Trident)

Natura

Nestlé

Óticas Diniz

PagSeguro

Panasonic

Petrobras

PicPay

Ponto Frio

P&G (Pantene, Oral-B e Gillete)

Sadia

Samsung

Schincariol (Devassa)

Seara

Smart Fit

Unilever (Omo)

Usaflex

Walmart