BBB21: Pode pular à vontade, pipoca! E se não tivesse o Projota?

Por - 01/02/21 às 07:00 - Última Atualização: 6 abril 2021

Reprodução Instagram

Em uma semana, o BBB21 gerou mais assunto, sensações, emoções e reações do que as 20 edições até aqui. Ao ponto de o apresentador mandar às favas sua ética no papel e externar a indignação de ver um participante "se queimar" em tão pouco tempo, dar fora em noite de paredão e ainda exaltar a atitude de um brother.

Sinto-me, então, bastante à vontade para dar minha opinião por aqui, bem longe de qualquer comprometimento com a atração…

Vamos lá!

Quando os 20 participantes foram anunciados, ao fazer aquele CSI básico que hoje não é mais privilégio de repórteres, agarrei um ódio inacreditável pelo Nego Di. Soube à boca miúda que ele, conhecidíssimo no Sul, foi indicado por alguém "da linha de frente" do BBB. Estranhei muito, até porque o cara falou mal do programa… enfim, tchau pra ele.

Também por antecipação, diante de minha vertente política, declarei-me anti-Caio.

Achei mega engraçado o comportamento da Juliette Fiukete, dei muita risada e fui cansando. Até beirar o insuportável. Radinho de pilha da vez.

Encantei-me com a sensibilidade do Fiuk, menino gentil e tal. E filho do Fábio Júnior, não adianta a tour de quem é ou não a mãe!

Festejei muito a escolha de 9 irmãos. Acreditei que um sonho desejado há muito por nós, pretes (usamos o "e" para agrupar os gêneros) faria história no BBB. De igual pra igual. Só que, em tempo recorde, a história tem sido de passos e passos atrás.

Não vou me ater à verdade absoluta de uma; à revolução de outro; ao inacreditável "auto-tombo".

Mas faço questão de já me redimir em duas situações, antes de seguir: Nego Di, para quem destinei todo o meu dissabor, está se salvando loucamente nessa sessão de terapia. Percebi a gritante disparidade entra personagem e cidadão. Logo eu, há tantos anos trabalhando com artistas, não havia entendido isso…

E Juliette, fala, fala muito sim. Mas longe de ser nociva. Ou melhor, usando a palavra da moda, tóxica. Da chata que por vezes foi silenciada por muitos, está numa crescente bonita de se ver. Ao modo dela, enquanto seu alvo do coração, Fiuk, já deixou suas qualidades de lado e mostrou de uma hora pra outra que não está pronto para ser alma gêmea de ninguém, até porque quer impor até como fazer um arroz com ovo e insiste na desconstrução…

Caio, minion ou não, é o figuraça que dá vontade de ter uma câmera só nele. Ouviu quando tinha que ouvir, refletiu, argumentou, aceitou. Bronco que é, se rendeu e tem se rendido a cada aprendizado. Fim da minha implicância.

João Luís fala pouco e fala certo. Diverte, ajuda, observa. Muito! Gilberto, o Daniel Rolim da vez, não pode se perder! Enquanto a sábia Pocah dorme e acaba passando desapercebida, os demais ainda não disseram a que vieram. A exceção do Profeta.

Pensem no BBB21 sem Projota! O Moleque de Vila, o participante mais inusitado da edição, é um presente! Ele faz tudo! E salva o Camarote, que está o caos total… E a turma parece guardar energia para se fazer presente mais adiante. É, rede social é outro universo!

Não será surpresa se está semana, o jogo vire e meus gostos virem junto. Até porque, se Kerline foi de algoz a protegida em três dias (e vai que sai ilesa desse paredão?); Sarah estava circulando geral e foi emparedada; Rodolfo não conseguiu se safar e terá que contar com a tropa da ex;  Arcrebiano deixou Lumena chocada (ser a que ela já parou de se indignar enquanto pessoa?) por ter escapado do paredão por duas vezes; enfim o fato é que, se o jogo acabasse hoje, com a casa lotada, assim como ano pasado, seria fácil da Pipoca.

E minha torcida seria para que, com o orgulho ferido, o Nordeste consagrasse Juliette num tombo que pararia o país.

E semana que vem eu volto, já prevendo um texto citando o hino do Profeta: "Eu falei que era uma questão de tempo

E tudo ia mudar…"

Tomara!

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