Irmã explica como Eliezer banca viagens caras: “Pede cartão emprestado”
Por Redação - 15/02/22 às 13:25
Quem já entrou nas redes sociais de Eliezer, do “BBB22”, provavelmente já reparou que o empresário e designer já ostentou lembranças de viagens incríveis que fez no Brasil e mundo. Em conversa com a colunista Patrícia Kogut, a irmã do brother, Isabela Seara, contou que os boatos de que o irmão seria rico está muito longe de ser realidade.
“Ele está longe de ser rico. Meu irmão trabalha muito desde cedo. Ele começou na lanchonete do meu pai ganhando por semana e depois foi fazer estágio na área de publicidade para ganhar o seu próprio dinheiro. Ele sabe como é suado ganhar o próprio dinheiro e, além das contas básicas de um adulto, prioriza as viagens”, disse.
Como sócio de uma agência de marketing em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, Isabela entregou como o irmão consegue bancar viagens tão caras.
“Ele compra passagens quando tem promoção nos sites e vai passando no cartão de crédito e se organizando dentro do cronograma dele com o sócio, que só fica sabendo na véspera algumas vezes (risos). Às vezes, ele pede até o cartão de algum amigo emprestado, quando já estourou o seu limite e aparece uma viagem em promoção muito barata”, revelou.
VYNI RELEMBRA AGRESSÃO POR HOMOFOBIA E ELIEZER SE EMOCIONA
Na madrugada da última sexta-feira, 11 de fevereiro, Vinicius fez um desabafo sensível durante uma conversa com Eliezer no quarto “Lollipop”. Os dois conversavam sobre vivências sexuais, e no bate-papo, o cearense revelou para Eli que já apanhou na rua por ser gay.
“Você, Eliezer, não vai saber o que é ter medo de andar na rua. Por exemplo, atravessar a rua para ir comprar um pão. Você não sabe como é…”, disse Vyni. “Por conta da orientação sexual? Você já teve esse medo?”, perguntou Eliezer. “Eli, olha a sociedade que a gente vive…”, disparou o bacharel em direito.
O publicitário, então, quis saber mais sobre a situação que Vyni trouxe à tona. “Mas você, na sua cidade, no seu bairro… Tu já passou por algo assim?”, indagou. “Já. E a dor não é nem a dor física, é a dor lá dentro”, explicou sobre o relato.
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“O que fizeram com você?”, perguntou o publicitário. “Me bateram. Tô contando isso daqui, mas nem o povo lá de casa sabe. Tô falando isso em rede nacional”, revelou o jovem.
“Aconteceu comigo, mas aconteceu pior com muita gente. Muito pior. Imagina quem não tem uma família para acudir, ou quem é colocado pra fora de casa. Isso só em relação à orientação. Imagine cor, classe econômica…”
Vinicius, por sua vez, falou ainda mais além do que a questão da sexualidade:
Quantos amigos seus, por exemplo, já tiveram que voltar pra casa a pé porque quando chamavam um motorista de aplicativo, eles olhavam pra você e passavam direto? Ou não poder entrar em uma loja porque você não faz o perfil da loja. […] A gente, às vezes, esquece como é ser amado, ser gostado.
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