Deborah Secco enfrenta a solidão e se redescobre ao ficar longe da filha e do marido. Saiba tudo!

Esqueça a Lara, de “Elas Por Elas”, a Marlene, de “Rensga Hits” e todas as outras personagens marcantes da carreira de Deborah Secco. Em “Codex 632”, a primeira coprodução do Globoplay com a RTP, de Portugal, a atriz carioca de 43 anos é a Constanza, “uma mulher sem vida, divorciada, que está minguando”, segundo resumiu a própria artista à reportagem de OFuxico.

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Para ele, esse foi exatamente o desafio deste trabalho: “Essa foi realmente uma personagem diferente, veio no momento exato para testar coisas que eu não tinha feito. Em geral faço mulheres altivas, espalhafatosas. Constanza é oposto”, contou.

A série de ação – algo raro em Portugal por causa dos custos, segundo Paulo Pires, ator lusitano que interpreta o marido de Constanza – teve evento de lançamento no Kinoplex Globoplay, no Leblon, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite de terça-feira, 17 de outubro reunindo os protagonistas. Além de Deborah e Paulo, lá estiveram Alexandre Borges e Betty Faria.

Deborah solitária

Ao longo de dois meses de gravações da série, Deborah Secco ficou longe da filha, Maria Flor, e do marido, Hugo Moura. Para ela, foi uma redescoberta.

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“Fiquei muito sozinha, escutando o silêncio. Fiquei muito apaixonada por todo mundo. Eles me receberam muito bem. A gente acabou ficando muito próximo, já que eu estava ali sozinha. Eles me acolheram muito

“A gente sente muita falta e a falta faz com que a gente descubra a importância, a gente pode se experimentar diferente. Eu me redescobri. Fazia muito tempo que não dormia em silêncio. Li mais, ouvi mais músicas, me reconectei com uma Deborah que há muito tempo eu não via. O silêncio traz outro tempo. Lá eu não tinha o que fazer, esperava pra filmar”, detalhou Deborah Secco à OFuxico.

Quando estreia e como será

“Codex 632” estreia no Globoplay na quinta-feira, 19 de outubro, e terá dois episódios disponibilizados semanalmente. A trama de investigação é inspirada no livro homônimo do jornalista português José Rodrigues dos Santos, que se tornou um sucesso de vendas na terra lusitana.

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A trama inicia no Rio de Janeiro, quando o professor universitário Tomás de Noronha (Paulo Pires) se envolve em uma investigação iniciada por seu mentor, Martinho Toscano, que pode mudar nossa memória coletiva e a percepção que temos da História Mundial.

Quando morreu em circunstâncias obscuras Martinho, casado com Luisa Toscano (Betty Faria), desenvolvia uma pesquisa sobre o “descobrimento do Brasil”. A polícia mantém o caso em segredo e Tomás, especialista em criptologia, é contratado por Nelson Moliarti (Alexandre Borges) para decodificar a busca do seu mentor.

Tomás é casado com Constança, papel de Deborah Secco, com quem teve Margarida (Leonor Belo), mas a relação de anos do casal está em crise.

Deborah, que tem se dividido entre as gravações da novela das 18h e a segunda temporada da série sertaneja, contou que “não está sendo fácil”.

“Estou tendo de brincar de ser atriz, ligar uma e desligar outra. Gravo a Marlene, decoro o texto da Lara… às vezes é meio esquizofrênico, mas estou me testando também. São duas personagens de extremos opostos. A Lara é toda aguda e a Marlene é toda grave”, descreveu.

Betty, que dividiu o set da série de ação com Deborah, foi só elogios: Ela é boa pessoa e boa profissional. Sabe o texto, chega na hora, não chateia os veteranos e é ótima para trabalhar”, disse a veterana.

Paulo Pires, que faz seu segundo trabalho por aqui – o primeiro foi e “Salsa e Merengue” – comentou a preparação para interpretar um professor universitário.

“Eu procurei sempre encontrar a verdade do professor, porque a história passa em Portugal, mas depois também vem ao Brasil”, disse ele.

Alexandre Borges, que já morou em Portugal e tem descendência lusitana, se empolgou: “A série fala de documentos secretos, de coisas que a gente não sabe e não foram contadas para a gente. em locações maravilhosas em Brasil e Portugal, com elenco maravilhoso. A gente está muito animado”, vibrou.

Adaptada pelo autor Pedro Lopes, a série tem realização e direção de produção de Sérgio Baptista, direção artística de Sérgio Graciano e direção de fotografia de Miguel Manso. Codex 632 é uma coprodução Globoplay, RTP e SPi que estreia no dia 2 de outubro em Portugal e 19 de outubro no Brasil.