Ex-BBB Mahmoud ainda tem avós no Líbano: ‘Estou me recuperando do choque’
Por Redação - 06/08/20 às 15:00
A triste tragédia ocorrida em Beirute, capital do Líbano, na última terça-feira (4), deixou o mundo estarrecido. A explosão deixou mais de 100 mortos, 4 mil feridos e 100 desaparecidos, de acordo com a Cruz Vermelha libanesa.
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Criado em Beirute, o ex-BBB Mahmoud Bayadoun ainda está abalado. Ele, que mora no Rio de Janeiro, tem muitos familiares ainda no Líbano. Além dele, os pais, as irmãs e algumas primas, estão no Brasil.
"O resto é tudo no Líbano. Minhas avós, minha bisa, dois tios, sete tias, todos os meus primos… Minha família inteira mora em Beirute. Eu cresci lá, então fiquei bastante preocupado. Ainda estou me recuperando do choque", disse ele ao GShow.
Mahmoud, que esteve na edição de 2018 do Big Brother Brasil, só ficou sabendo do ocorrido ao chegar ao trabalho.
"Na hora, pensei: 'Meu Deus, devem ter matado algum político, como sempre'. Porque eu morava lá na época em que mataram o primeiro ministro, em 2005, e teve uma série de assassinatos de políticos por meio de explosões. Quando vi o tamanho da explosão, fiquei muito preocupado. Porque a explosão que houve quando eu morava lá não foi tão forte assim", disse.
O sexólogo fez contato com seus primos e amigos, que lhes contaram que tiveram apenas perdas materiais, principalmente vidros quebrados. Ele enfatizou que seus familiares estão esgotados mental e emocionalmente.
"Eles estão revoltados ainda, muito sem entender o que está acontecendo, porque ainda não se sabe ao certo o motivo da explosão. Minha tia falou que, apesar dos avisos de que o ácido que saiu da explosão é tóxico, o povo já está nas ruas arrumando as lojas."
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A explosão
A agência de notícias estatal libanesa NNA e duas fontes da área de segurança disseram que a explosão ocorreu na área portuária, em um depósito que armazenava uma grande quantidade de nitrato de amônio no porto da capital libanesa.
A tragédia deixou quase 300 mil desabrigados, segundo o governador de Beirute, Marwan Aboud. O ministério da Saúde do Líbano atualizou nesta quinta-feira (06) os números: 137 pessoas morreram, mais de 5 mil ficaram feridas e dezenas seguem desaparecidas, de acordo com o porta-voz Rida Moussaoui.
De acordo com o ministro da Saúde Pública, Hamad Hassan, o Líbano está sem leitos e não possui o equipamento necessário para tratar os feridos e cuidar de pacientes em estado crítico.
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