Record TV: Funcionários fazem acusação grave e emissora se pronuncia
Por Luigi Civalli - 31/05/23 às 14:59
A roteirista Paula Richard está processando a Record TV, após ser demitida. No processo, ela acusa a emissora de intolerância religiosa e pede uma indenização de R$ 5,6 milhões na Justiça. A reportagem é do Notícias da TV.
A ex-funcionária da emissora paulistana acusa o canal de demitir os autores de novelas bíblicas que não quiseram se converter à religião evangélica. Além dela, Richard cita Joaquim Assis, Camillo Pellegrini, Emílio Boechat e Cristiane Fridman como funcionários que passaram pelo mesmo que ela.
Ela ainda contou que só poderia continuar na emissora, se seguisse a religião de Edir Macedo, proprietário da emissora, e da filha dele, Cristiane Cardoso, filha dele e Diretora de Dramaturgia.
“A relação de trabalho da autora com membros da Igreja, seja na produção ou com as colaboradoras que foram inseridas na sua equipe, sempre foi amena; entretanto, ao que tudo indica, a já mencionada Sra. Cristiane Cardoso estava de terminada a ter apenas membros da Igreja Universal escrevendo na Record TV –o que constitui, a toda evidência, inaceitável discriminação de cariz religioso”, diz um trecho da ação judicial ao qual o Notícias da TV teve acesso.
RECORD TV NEGA
Diante do processo e das acusações, a Record TV emitiu uma nota em que diz que “não tem religião”.
“A Record TV vem a público declarar que é contra qualquer tipo de intolerância, inclusive a religiosa. Portanto, o Grupo Record anuncia que tomará todas as providências judiciais necessárias com relação a acusação sofrida hoje”, diz o comunicado.
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Formado desde 2010, já passou pelas editorias de esporte e entretenimento em outros veículos do país e atualmente está no OFuxico. Produz matérias, reportagens, coberturas de eventos, apresenta lives e ainda faz vídeos curtos para as redes sociais