Ângelo Antônio recorda cena de castração em Pantanal: ‘O sangue era mais na faca’
Por Redação - 23/08/22 às 11:58
Umas das cenas de maior audiência de “Pantanal” de 1990 foi a da castração de Alcides, personagem interpretado por Ângelo Antônio. Uma reportagem da Folha de S. Paulo publicada em 16 de novembro daquele ano dizia que o momento de dor do capanga, a angustia de Bruaca (Ângela Leal) e o rosto cruel e vingativo de Tenório (Antônio Petrin), teria atingido um dos principais picos de audiência de toda a trama.
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Em conversa com o Gshow, o ator recordou a gravação dizendo que toda a equipe técnica ficou perplexa com o trabalho que teriam que fazer.
“Foi assustador de ver quando chegou o texto. No estúdio, lembro que tinha gravado uma da castração e, momentos antes, todos ficaram pensando se seria aquilo mesmo. Fiquei com esperança que não gravaríamos”, contou.
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“Lembro que o set era em uma casinha pequena, não tinha muita gente e que o sangue era mais na faca, bem cênico. Nem gosto de lembrar dos detalhes”, reforçou Ângelo Antônio.
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Com um facão em punho, Tenório diz a Alcides sobre o erro do peão: “Eu ainda quero ver você se mijar todo. A única coisa sagrada para mim é a honra de um homem traído”.
Bruaca suplica. “Não, Tenório! Por tudo que é mais sagrado”, pede a mulher.
Alcides provoca. “Isso, me mata logo de vez”. Bruaca pede novamente, e Tenório responde: “Você devia ter pensando nisso antes de se deitar com esse peãozinho de m*rda”. E Alcides provoca de novo: “Eu gosto dela!”
Decidido, Tenório cumpre a castração. O momento é de dor e gritos. Bruaca pede ao marido que a mate, mas ele diz que com ela “o negócio” vai ser diferente. Em meio a toda desgraça, a dona de casa se ajoelha e promete entregar todas as terras que têm, inclusive as do Sarandi, que o fazendeiro tanto desejava.
O rosto de Tenório mostra o protótipo de um louco em pleno delírio. Ele vibra com seu “ato de bravura”; detalhe para as mãos e a faca que ainda escorrem sangue.
Abaixo, é possível ver Alcides violentado, e com um pedaço de pano com sangue cobrindo a parte íntima.
Na sequência, Tenório começa a se despir e ordena que Bruaca vá para um outro cômodo da casa: “Agora você vai lá pra aquele quartinho que você vai me servir. Vai ser pela última vez”, disse ele. “Vai, não. Eu prefiro que você me mate”, rebate a dona da casa.
Tenório, então, puxa ela pelos cabelos: “Se você não for comigo, eu jogo ele (Alcides) para as piranhas. Do jeito que ele está escorrendo sangue… Ele não vai mais te servir de nada nessa vida”, recorda o fazendeiro.
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