Sérgio Reis passa pano na Globo após participar de Pantanal: “Bobagem minha”
Por Redação - 26/09/22 às 19:37
Sérgio Reis acaba de passar o pano na TV Globo. O cantor sertanejo que deu vida ao peão Tibério na primeira versão da novela, exibida em 1990, terminou de gravar sua participação especial no último capítulo da trama, prevista para ir ao ar na sexta-feira, 7 de outubro. Foram dois dias de gravações, com direito a festa de casamento e roda de viola com Almir Sater, Guito e grande elenco.
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Ao OFuxico, Serjão foi só elogios à equipe depois de ter feito críticas por não ter sido chamado para o remake. “Bobagem minha, eu entendi que mudam os personagens, mudam as histórias, não tinha nem lugar para mim lá, entende? Eu ia fazer o que lá? Mais um peão? Bobagem…” despistou o cantor.
Em maio deste ano, Reis deu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo dizendo que “não ajudaria a levar Ibope” da emissora. Questionado se foi chamado para a nova versão de Pantanal, assim como aconteceu com outros artistas, Sérgio foi categórico. “Não, não… E nem iria! Não quero me aliar a Globo, não vou ajudar a Globo em nada. Eu sei que eu dou bom Ibope”, garantiu.
Na ocasião, o cantor ainda disse que nem foi procurado, mas que sua opinião política, já que é apoiador de Bolsonaro, tiraria qualquer possibilidade disso acontecer. “Não, não…nem cogitaram. Eu sou Bolsonaro. Quem é Bolsonaro eles não põem. Entendeu? Aí eu não vou. Não vai acrescentar nada à minha vida… Não quero fazer nada com a Globo”, disse.
Se o desconforto são águas passadas, Sérgio agora preferiu falar bem de toda a equipe da novela e de como será sua participação. “Participamos da festa de casamento de todos eles. Em um segundo dia de gravação, fizemos uma roda de viola, eu o Almir (Sater) e o outro Tibério. Os dois Tibérios”, contou ele rindo, ao se referir ao ator Guito. “Ele é bonzinho, é um bom ator e toca bem viola”, elogiou o cantor.
As cenas foram gravadas no Rio de Janeiro. “Todo mundo numa alegria danada, porque a novela está fazendo sucesso. Gravamos no Clube de Corpo de Bombeiros, na Barra da Tijuca. Lá, tem uma água boa, tem um mato na frente, como se estivéssemos no Pantanal, mesmo. Eu toquei enquanto eles dançavam no casamento, toda aquela farra. O pessoal é muito carinhoso. E acaba que a gente faz novas amizades, é interessante isso…”observou o cantor.
Sérgio ainda entregou quem o convenceu a participar do remake. “O Almir (Sater) que me ligou: ‘Ôh, grandão, vamos fazer, vamos matar a saudade, é muito importante a sua presença’. Cantamos “Comitiva Esperança”, foi muito legal, mesmo.”
Questionado mais sobre o repertório que o público de casa assistirá, outra novidade: “O Benedito (Ruy Barbosa, dono da versão original da novela e avô de Bruno Luperi, autor do remake) pediu para não tocar nem “Cavalo Preto” nem “Menino da Porteira” (risos).
Ao longo da entrevista, o cantor também disse que assistiu toda a novela. “Olhei personagem por personagem. Eles mudaram muito a história, mudaram muita coisa. Eu quando era Tibério, quando o Levi (Rômulo Arantes) me esfaqueou, eu fui para o hospital, fiquei 15 dias fora da novela, eu quando voltei, fui atrás dele. Ele fugiu em um barco e eu corri com outro barco atrás dele. Dei dois tiros nele, ele caiu e morreu. Isso foi na primeira gravação”, contou.
“No remake, foi a Juma (Alanis Guillen) quem deu um tiro no peito do Levi (Leandro Lima). Ele saiu capengando lá para o rio, correu, capotou com o barco e virou comida de piranha”, recordou.
Questionado sobre as mudança feitas pelo atual autor, Sérgio preferiu ficar em cima do muro. “Acho normal, porque muita gente não assistiu a primeira, fica valendo essa”, disse ele, emendando o assunto em elogios. “O que tem é um baita elenco. A filha do Renato Teixeira (Isabel Teixeira, intérprete de Maria Bruaca) é show de bola, o Marcos Palmeira tá muito bom. Elenco de primeira. Até a Juma já pegou o sotaque certo agora no final (da novela), ela fala bem caipira, e uma menina bonita também”, disse o cantor.
“Pantanal” estreou na Rede Globo no dia 28 de março, substituindo “Um Lugar Ao Sol”. A trama foi adaptada por Bruno Luperi e conta com a direção de Rogério Gomes. A história é um remake da novela homônima que foi ao ar na TV Manchete em 1990. A trama original foi criada e escrita por Benedito Ruy Barbosa.
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