Príncipe Andrew fica sem títulos, em decisão do Rei Charles III
Por Rita García - 27/12/22 às 08:00 - Última Atualização: 26 dezembro 2022
Após o príncipe Andrew ser expulso do Palácio de Buckingham pelo irmão, o Rei Charles III, o duque de York está buscando uma nova equipe de comunicação, mas ele deverá arcar sozinho com os gastos de seu novo time de colaboradores, e em outro endereço que não seja a residência oficial do novo herdeiro do trono.
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Além de perder seu escritório em Buckingham, Andrew soube por meio de um comunicado que a rainha consorte Camilla ficou com seu antigo título de ‘Coronel da Guarda Granadeira’
É mais um golpe para o príncipe de 62 anos depois que o Ministério do Interior tomou a decisão este mês de privá-lo de sua segurança armada 24 horas, embora a Casa Real agora pague a conta anual de £ 3 milhões de libras esterlinas (R$ 19 milhões) para sua proteção.
O ex-ministro do Interior, Norman Baker, disse sobre a decisão: “A proteção armada sempre foi um símbolo de status para pessoas como o príncipe Andrew. Claro que ele deve pagar ele mesmo por essa proteção e não onerar o contribuinte porque é um particular e não exerce funções públicas”, justificou.
Apesar de todas essas perdas, Andrew se juntou a Charles, sua ex-esposa Sarah Ferguson e outros membros da família real no Natal celebrado em Sandringham. E ele manterá sua casa Royal Lodge na propriedade de Windsor.
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MUDANÇAS
2023 não deve ser um ano fácil para vários funcionários da realeza. Segundo o jornal “Daily Mirror”, o rei Charles III planeja reduzir o número de empregados em toda a propriedade de Windsor, à metade, e esse boato tem deixado alguns se sentindo “extremamente preocupados com o futuro”.
Uma fonte disse à publicação, que isso era algo que Charles sempre planejou fazer quando chegasse a hora de sentar no trono: “É um momento realmente de teste. Muitos já estão resignados a deixar os empregos que apreciam há anos”.
E o mais triste, de acordo com o diário, é que entre esses funcionários que serão despedidos de seus cargos, estão as damas de companhia da falecida Elizabeth II, em Sandringham:
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“Elas estão entre aqueles que correm o risco de perder seus empregos.”, revela o informante, acrescentando que por mais que Charles tentou colocá-las em outros cargos, seus trabalhos já não eram imprescindíveis.
As damas de companhia de Elizabeth eram responsáveis por maquiá-la, penteá-la, vestí-la, ajudá-la a escolher suas roupas para eventos, organizar seus aposentos, seu guarda-roupas, acompanhá-la na hora do chá, entre outras tarefas.
OUTRAS DEMISSÕES
Em setembro passado o jornal “The Guardian” revelou que dezenas de funcionários da Clarence House, que foi a residência oficial de Charles e Camila Parker Bowles antes da morte da Rainha, foram notificados da ameaça de demissão em consequência da ascensão do ex-Príncipe de Gales, ao trono. Isso porque o escritório de Charles será transferido da Clarence House para a sede próxima da monarquia, o Palácio de Buckingham agora que ele se tornou rei.
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Embora por enquanto seja apenas uma ameaça, entre os funcionários que receberam a carta informando que nos próximos dias eles serão avisados sobre suas novas posições ou não, estão secretários particulares, funcionários do escritório de finanças, a equipe de comunicação e outros empregados leais da casa.
O Sindicato dos Serviços Públicos e Comerciais (PCS) condenou a decisão de anunciar as demissões durante o período de luto como “nada menos do que implacável”.
O principal assessor do rei, seu principal secretário particular, Sir Clive Alderton, disse, em uma carta vista pelo The Guardian, que a mudança nos papéis de Charles e Camilla, agora rainha consorte, significava que a Clarence House seria “fechada”.
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Ele disse que os interesses pessoais e as atividades anteriores do ex-príncipe de Gales não serão mais perseguidos.
Todos os funcionários que forem demitidos receberão pacotes de indenização aprimorados e nenhum funcionário será afetado por pelo menos três meses.
De acordo com o jornal, o secretário-geral do Sindicato, Mark Serwotka, disse em um comunicado: “A decisão da Clarence House de anunciar demissões durante um período de luto é nada menos que implacável. A mesma equipe trabalhou incansavelmente durante este período para apoiar as atividades do novo rei e garantir a continuidade nas propriedades do Príncipe de Gales. Embora algumas mudanças domésticas fossem esperadas, à medida que os papéis na família real mudam, a escala e a velocidade com que isso foi anunciado são extremamente insensíveis. E menos porque não sabemos de que pessoal o príncipe de Gales [William] e sua família podem precisar. A PCS continuará a trabalhar com as Casas Reais para garantir que esse pessoal tenha total segurança no emprego. Continuamos comprometidos em apoiar os colegas nas propriedades mais amplas da família real, cujo futuro é afetado por este anúncio, neste momento já difícil”.
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Um porta-voz da Clarence House assegurou que eles ainda estão analisando quais funcionários permanecerão em outros postos: “Após a adesão da semana passada, as operações da Casa do Príncipe de Gales e da Duquesa da Cornualha cessaram e, conforme exigido por lei, um processo de consulta começou. Nossa equipe forneceu um serviço longo e leal e, embora algumas demissões sejam inevitáveis, estamos trabalhando urgentemente para identificar funções alternativas para o maior número possível de funcionários.”
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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.