Kelly Clarkson vai receber milhões do ex-marido. Saiba o motivo!

Por - 01/12/23 às 14:14

Kelly ClarksonKelly Clarkson - Grosby Group

Vitória! Kelly Clarkson ganhou uma decisão legal contra seu ex-marido Brandon Blackstock. Ele deve mais de US$ 2,6 milhões em comissões que a artista pagou por conseguir negócios enquanto ele atuava como seu gerente.

Na decisão, tomada no último dia 21 de novembro, o comissário do trabalho da Califórnia decidiu que Blackstock conseguiu uma série de acordos para Clarkson, incluindo seu lucrativo papel como jurada no “The Voice”. Tal valor que deveria ter sido administrado por seus agentes de talentos na Creative Artists Agency (CAA).

A Comissária do Trabalho, Lilia Garcia-Brower, decidiu que Blackstock violou a Lei de Agências de Talentos (TAA) da Califórnia, que proíbe qualquer pessoa que não seja um agente de talentos licenciado de procurar trabalho para artistas.

Após um casamento de sete anos, Clarkson e Blackstock ficara casados por sete anos. Ele pediu o divórcio de em junho de 2020 e dois anos depois a cantora concordou em pagar ao ex-marido pensão alimentícia mensal de US$ 45.601 para seus dois filhos, mais uma quantia única.

Este foi o primeiro casamento de Kelly e o segundo de Brandon. Juntos eles têm dois filhos: River e Remington. Recentemente, o ex-casal colocou sua casa familiar de Los Angeles no mercado à venda por US$ 10 milhões (R$ 49 milhões). 

Entenda a dívida

O ex de Kelly terá que pagar as comissões ganhas em quatro negócios: US$ 1.983.155,70 por garantir o papel de Clarkson no “The Voice”; US$ 208.125 para um acordo para promover a Norweigan Cruise Lines; US$ 450 mil para um acordo para promover a Wayfair; e US$ 93,30 para sediar o Billboard Music Awards em 2018, 2019 e 2020.

A alegação de Clarkson de que seu ex-marido também era obrigado a pagar as comissões que ganhou ajudando a garantir o “The Kelly Clarkson Show”, foi rejeitada. 

Na decisão, destacou-se que o envolvimento do ex-gerente, nesse acordo, incluindo a “criação de estratégias” com os seus agentes, foi “a pedido da CAA” e, portanto, não uma violação da lei.

“Quando um gestor traça estratégias com o agente durante uma negociação e não aborda o potencial empregador sem a permissão do agente, ele está fazendo exatamente o que o TAA exige dele”, escreveu Garcia-Brower.

É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino