Assim como Renata Capucci, veja famosos que sofrem com o mal de Parkinson

Por - 27/06/22 às 15:33

Renata CapucciFoto: Reprodução/Instagram @renatacapucciofficial

No domingo, 26 de junho, o podcast “Isso É Fantástico” abordou o tema “Doenças Neurodegenerativas”. Durante o programa, Renata Capucci revelou que vive com Parkinson há quatro anos. Segundo ela, falar sobre o assunto traz uma sensação de liberdade.

“Eu fui diagnosticada com doença de Parkinson em outubro de 2018, quando tinha 45 anos. Hoje, eu tenho 49. Eu estava no meio do programa Popstar, que eu participei. Comecei com os sintomas um pouquinho antes. Comecei a mancar e as pessoas falavam para mim: ‘por que você está mancando, Renata?’. E eu falava: ‘eu não estou mancando’. Eu não percebia que estava mancando”, relatou a jornalista.

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“Eu tenho orgulho da minha trajetória. Eu tenho orgulho da maneira como eu encaro essa doença, porque eu encaro ela de frente hoje. Já passei por todas as fases, da depressão, da negação”.

“Hoje, eu estou na fase cinco que eu olho essa doença de frente e eu falo assim: ‘Senhor Parkinson, eu tenho você, você não me tem’. Eu faço tudo o que eu posso de exercício, de remédio e eu tenho uma vida positiva. Eu me sinto feliz, apesar de tudo”, finalizou.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 200 mil brasileiros tenham o diagnóstico da condição.

OFuxico separou as principais informações para esclarecer as dúvidas sobre que é o parkinson, quais são as causas e os tratamentos e se há cura para a doença.

O que é o mal de Parkinson? Tem cura?

A doença de Parkinson, também conhecida como mal de Parkinson, é uma doença crônica degenerativa que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 1 a 2% da população mundial acima dos 65 anos e aumenta com a idade.

Essa condição causa a degeneração das células que produzem a dopamina, responsável por diversas funções cerebrais e por conduzir as correntes nervosas ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos da pessoa, causando tremores, rigidez e instabilidade da postura.

No geral, o Parkinson possui mais probabilidade de aparecer em indivíduos acima dos 60 anos. Entretanto, uma pequena parcela dos pacientes pode ter a doença em idades mais jovens, normalmente por uma causa genética.

O mal de Parkinson não tem cura, porém existem tratamentos com a intenção de garantir o mínimo de qualidade de vida para os pacientes.

Quais são os sintomas?

Tendo em vista que a doença de Parkinson afeta os movimentos dos pacientes, ela apresenta sintomas motores, sendo que os principais são: lentidão dos movimentos, em velocidade e amplitude, rigidez, tremores e instabilidade postural.

Além disso, também surgem sintomas como: depressão, ansiedade, alterações do sono, diminuição do olfato, constipação, esfincteriana urinária, entre outros.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do Parkinson pode ser feito por um médico, geralmente um neurologista, durante uma consulta, por meio do histórico clínico e do exame físico do paciente.

A confirmação do diagnóstico é dada quando há a identificação da bradicinesia – a lentidão dos movimentos, em velocidade e amplitude – junto com um dos outros sintomas da doença, como tremor de repouso, instabilidade postural e rigidez. O médico também precisa reunir outros exames para auxiliar no diagnóstico, pois eles ajudam a descondierar outras condições que podem se parecer com o Parkinson, mas que são diferentes.

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Sendo assim, normalmente, são utilizados exames laboratoriais para invetigar a existência de outras possíveis patologias, infecções, doenças da tireoide, entre outros aspectos.

No caso de exames de imagem, são feitos exames como a ressonância magnética do crânio, o ultrasson transcraniano e exames PET e SPECT do crânio com o objetivo de avaliar o dano na substância negra do cérebro.

Quais são os tratamentos?

Levando em consideração que não existe uma cura para o ma de Parkinson, os tratamentos são voltados para combater os sintomas e retardar o seu progresso. Tudo isso é feito a partir do uso de medicamentos, cirurgias, fisioterapias e terapias ocupacionais. Para alguns casos, também é indicada a fonoaudiologia, principalmente para quem apresenta problemas com a fala e a voz.

Com a utilização de remédios, é possível controlar os sintomas por vários anos. No entanto, com o avanço da doença, eles acabam ficando mais fortes e passam a responder menos às drogas disponíveis, mesmo com dosagens maiores. Também há várias terapias complementares que auxiliam e controlam o avanço da doença, garantindo o bem-estar do indivíduo por mais tempo.

Conheça famosos que lutam contra a doença!

Michael J. Fox

Foto: Reprodução/Instagram

No ano passado, Michael J. Fox, que interpretou o personagem McFly em “De Volta Para o Futuro”, revelou sofrer de Mal de Parkinson. O ator luta contra a doença há mais de 30 anos. Em entrevista para a AARP Magazine, voltada para pessoas de terceira idade, ele contou que consegue viver com bom humor e encarar os efeitos da condição.

“A verdade é que na maioria das vezes chega ao ponto de que eu literalmente não consigo parar de rir dos meus sintomas”, disse ele.

O americano completou 61 anos neste mês de junho. Ele é casado com a atriz Tracy Pollan e possui quatro filhos.

Ozzy Osbourne

Ozzy Osbourne
Reprodução/Instagram

No ano de 2020, aos 71 anos, Ozzy Osbourne revelou ter Mal de Parkinson. O cantor descobriu a doença durante uma internação. Na época, em uma entrevista ao programa Good Morning America, a esposa do ator explicou: “É PRKN2. Há tantos tipos diferentes de Parkison. Não é uma sentença de morte, mas afeta certos nervos do corpo. É como se você tivesse um dia bom, outro dia bom e um muito ruim”.

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Neil Diamond

Foto: Reprodução/Instagram

Em 2018, aos 77 anos, o cantor e compositor norte-americano Neil Diamond foi diagnosticado com mal de Parkinson. Na época, ele teve que cancelar todas as suas apresentações.

Eduardo Dussek

Foto: Reprodução/Instagram

O ator e cantor Eduardo Dussek, que interpretou o personagem Armandinho, em “I Love Paraisópolis”, da TV Globo, anunciou que foi diagnosticado com mal de Parkinson há mais de 10 anos.

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