Luana Piovani relembra agressão de Dado Dolabella: ‘Perseguição’

Por - 11/01/24 às 17:31

retrato de luana piovaniFoto: Reprodução/Instagram @luapio

Luana Piovani viveu um relacionamento bastante conturbado com Dado Dolabella, que atualmente está namorando novamente com Wanessa Camargo, que está no elenco do “BBB24”, da TV Globo, e a atriz vem comentando o affair dos dois.

Nesta quinta-feira, 11 de janeiro, passou a viralizar nas redes sociais um vídeo da apresentadora relembrando a agressão sofrida com detalhes: “Eram 2, 3 e meio da manhã, meu agressor queria ir embora, e eu queria ficar para mais duas outras músicas, que sempre peço ao DJ algumas do meu coração, mas ele irritado queria ir embora, e eu falei que ia ficar”.

“Eu tô lá dançando na pista, quando vejo ele ir até a aminha bolsa e remexer, imaginei que era para pegar a cartela de consumação. Eu fui até ele e avisei que tocou uma da que pedi, e que iríamos embora, mas ele continuou mexendo na minha bolsa, então bati no ombro dele para perguntar se tinha me ouvido, mas nem terminei a frase e ele virou com essa mão e deu na minha cara”, relatou ela.

“Com a força e o impacto, dei um giro de 360 graus e cai no chão cm a perna em ‘M’, só que eu tava com um brinco dourado pesado, ele saiu, e caíram duas gotinhas de ague no meu vestido branco. Nunca vou esquecer aquela cena, depois de levar o tapa, minha vida parou, e aquela cena das gotas de sangue em chocou”, descreveu.

Agredindo a camareira

Piovani seguiu: “O relógio também em machucou, agressor estava suando um, fez um machucado aqui, e em transe fiquei. Não satisfeito, veio começar a pegar no meu braço, e nisso a camareira interveio, e ele então a pegou pelos braços e jogou longe. Para se proteger, ela se segurou com os braços, e fissurou o antebraço, o que foi considerado uma agressão grave”.

“Não satisfeito com a camareira, ele voltou a pegar no meu braço e eu só despertei do transe por conta da dor que eu tava sentindo das fibras musculares do meu braço endo destruídas, e pedi ajuda para o segurança, e falei que ele estava me agredindo, e então todo mundo veio me acudir”, disse.

“Uma menina anjo apareceu na minha frente, e me ajudou, perguntou se eu tava bem e disse que iam me tirar dali. O segurança o levou um pouco para o canto, aí foram me ver e cuidar da camareira, e só aí me dei conta de tudo que tinha acontecido”, contou Luana.

“Como se não bastasse tudo isso, ainda teve uma perseguição, pois eu queria ir embora, não olhar mais na cara dele, e ele queria vir conversar comigo, dizer que aquela não tinha sido a intenção dele, as coisas mais óbvias e hipócritas do mundo”, desabafou.

“Eu não podia ir para casa porque ele conhecia meu porteiro, e eu não poderia explicar o que tinha acontecido ali naquele momento. Pensei em ir para a minha amiga, mas lá não tem porteiro, ele estaria na porta logo mais, aí vamos para onde, ai ficou pelo menos 30 minutos nessa perseguição até eu conseguir definitivamente ir para a casa de uma amiga entender o que e fato aconteceu”, revelou a atriz.

Visitando os pais

Luana Piovani continuou: “E isso era uma quarta-feira, e o que eu fiz na quinta, espetáculo, então passei aquele dia de morte, fui para o teatro, era um espetáculo muito difícil, mas tive que passar por aqueles abismos escuros carregando meu fardo e o da personagem…”.

“Isso porque eu ia me mudar para uma casa e morar com meu agressor duas semanas depois, vejam o que é livramento, e Deus fez eu acordar antes de estar sozinha numa casa com ele. Na sexta-feira, peguei um avião e fui para a casa da minha mãe e do meu pai, lógico”, apontou.

“Chegando lá, minha mãe notou que tinha alguma coisa errada, primeiro porque não era para eu ir para são Paulo, e segundo que eu estava abatida, quieta, nada a ver comigo. No café da tarde, minha mãe perguntou se tínhamos brigado, e falei que discutimos na festa da estreia da peça”, falou.

Encorajada a denunciar

“Eu acho que ela sentiu no que eu falei ali, mãe né, e ai ela perguntou: ‘Filha, ele te agrediu?’. E eu não consegui responder minha mãe… E aí ela deu um empo no silêncio, e disse: ‘Porque, se ele te agrediu, você sabe que só tem uma cosia a fazer, não é mesmo?’. Deu mais uma pausa, e falou: ‘Você tem que denunciá-lo’”, contou ela.

“Eu fiquei ali, acabando e tomar meu café com leite, e ela não falou mis nada, me respeitou, já que eu estava de luto, pois ‘assassinei’ a pessoa na qual até então eu estava apaixonada. Peguei a ponte aérea na segunda-feira, fui para o Rio de Janeiro direto para a delegacia da mulher e depois fui pra o IML fazer corpo e delito”, garantiu

“E aí a sociedade fecha a cota de mim, e seis meses depois ele ganhou um programa por voto popular, e eu lembro que eu lia mulheres dizendo: ‘vem bater em mim’, ‘bate em mim’, São essas as mulheres machistas que acabam com a nossa luta”, concluiu Luana Piovani.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.