Filha de Juliano Cazarré apresenta importante evolução de saúde

Por - 17/07/23 às 17:20

Letícia Cazarré e filhosFoto: Reprodução/Instagram

Nesta segunda-feira, 17 de julho, Juliano Cazarré e a esposa Letícia receberam uma notícia ótima sobre o quadro de saúde da pequena Maria Guilhermina, que nasceu com Anomalia de Ebstein, uma cardiopatia rara. 

A caçula, que completou um ano em junho, agora não precisa mais utilizar oxigênio externo e conta somente com um respirador. O aparelho serve para ajudá-la a respirar sem fazer tanto esforço. Nos stories do Instagram, a mamãe coruja compartilhou a notícia com os seguidores.

“Hoje a gente está com a bombinha de alimentação dela, o leitinho. O carrinho, o respirador está ali dentro. Ela não precisa mais do oxigênio, mas precisa do respirador, porque ele ajuda ela a expandir a caixa torácica”, comemorou a esposa do ator.

Letícia aproveitou para curtir um momento com Maria Guilhermina e os outros filhos no quintal de casa, agora que a pequena não precisa mais do cilindro de oxigênio. “Agora a gente tem mais liberdade de vir para o jardim, ela poder se alimentar aqui”, contou.

Além de Maria Guilhermina, Juliano e Letícia também são pais de Vicente, de 12 anos, Inácio, de dez anos, Gaspar, de quatro, e Maria Madalena, de dois.

ENTENDA O CASO

A filha caçula de Juliano e Letícia Cazarré, Maria Guilhermina, nasceu com Anomalia de Ebstein, uma doença rara no coração, e por isso, ela segue sempre visitando o hospital para tratamentos pontuais e contínuos, sempre estando em observação.

Para esclarecer sobre a condição rara que afeta a bebê de Juliano Cazarré e Letícia Cazarré, OFuxico conversou com a Dra. Juliana Rodrigues Neves, especialista em Cardiologia Pediátrica e Diretora do Departamento de Intervenções em Cardiopatia Congênitas da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).

A anomalia de Ebstein consiste em uma má formação rara da valva tricúspide. Ela se desenvolve em cerca de 1% de todas as cardiopatias congênitas e, quando ocorre, a válvula tricúspide é malformada, ficando posicionada em uma área muito baixa, o que possibilita o escape do sangue para trás a partir do ventrículo para o átrio. 

“A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia congênita rara e na sua forma neonatal como foi o caso da Maria Guilhermina, ela é extremamente rara.  A cardiopatia congênita do tipo anomalia Ebstein ocorre em 01 a cada 20 mil recém-nascidos”, ressalta a doutora Juliana Rodrigues Neves.

Tudo isso resulta no aumento do átrio e a “atrialização” do ventrículo direito, ocasionando uma insuficiência cardíaca congestiva e um back-up do fluxo sanguíneo, que pode fazer com que se acumule líquido nos pulmões. Além disso, também surge um fluxo insuficiente de sangue vermelho para o corpo.

A bebê passou meses na UTI e teve que enfrentar diversos procedimentos cirúrgicos. E os papais corujas fazem questão de comemorar cada pequena conquista. No dia 3 de junho, Letícia Cazarré mostrou em seu Instagram Stories que Maria Guilhermina, que estava internada na UTI em São Paulo, pôde ser transferida para o Rio de Janeiro, onde está a família.

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