No Rancho Fundo: Mário Teixeira destaca pontos importantes da novela. Saiba!
Por Flavia Cirino - 15/04/24 às 12:47
Após o bem-sucedido trabalho em “Mar do Sertão” (2022), Mario Teixeira nos brinda com “No Rancho Fundo”. Em seus últimos trabalhos, o autor da nova novela das 18h assinou a autoria de “Liberdade, Liberdade” (2016), “O Tempo Não Para” (2018) e “I Love Paraisópolis” (2015), esta última ao lado de Alcides Nogueira.
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Ele ainda trabalhou como coatuor das novelas “Os Ossos do Barão”’ (1996), “O Cravo e a Rosa” (2000) e “Ciranda de Pedra” (2008), além de ter colaborado com Silvio de Abreu em “Passione” (2010).
Também trabalhou como roteirista de séries infanto-juvenis como “Sítio do Pica-pau Amarelo” (2001-2007) e “Castelo Rá Tim Bum” (1994).
Mário Teixeira tem uma importante carreira literária que já lhe rendeu os Prêmios Jabuti e Fundação Biblioteca Nacional de 2015 com o romance “A Linha Negra”. “Salvando a Pele”, “Alma de Fogo” e “O Golem do Bom Retiro” são outros livros de destaque em sua carreira.
Ele assina “Passaporte para Liberdade”, primeira produção da Globo, em parceria com a Sony Pictures Televison, totalmente falada em inglês.
O autor conceitua “No Rancho Fundo”: “É uma comédia romântica contemporânea. Trata-se de um microcosmo brasileiro. É uma novela atual, as pessoas usam celular, computador, carros, mas com um sentimento nostálgico, de um mundo como ele deveria ou poderia ser”, destaca, primeiramente.
Os personagens são movidos pelo sentimento de querer melhorar as coisas, de valorizar a vida que eles levavam em comum. Esse sentimento estará presente quando eles deixarem a fazenda.
Mário ainda comenta a trama principal: “Uma história de amor e superação, através principalmente da história de Quinota e seu processo de formação. Ela é uma moça ultrarromântica que ao longo da novela vai se tornar uma mulher”.
No Rancho Fundo exalta a força feminina
De acordo com o autor, a referência da novela é enfatizar a figura da mulher, a posição feminina na sociedade:
“Mostraremos também um processo de amadurecimento da personagem. É uma novela com protagonistas que são pessoas simples, mas que têm o poder de mudar o seu destino. Assim como Zefa Leonel e Quinota, que dará continuidade à herança da mãe.
O autor, em seguida, tece elogios à Andrea Beltrão: “Ter a Zefa Leonel feita pela Andrea Beltrão é um privilégio. Ela está animada e muito feliz com o texto, e nós também”.
Ressaltado que “No Racho Fundo” tem dois universos centrais, o urbano e o sertão, Mário comenta o impacto cultural e social nos personagens. “É um choque cultural e civilizacional. Eles não tinham energia elétrica no rancho e, quando chegam em um hotel, veem as luzes se acendendo automaticamente. Para eles isso é como se fosse um milagre”.
Continuação de ‘Mar do Sertão’?
Ao contrário do que muitos pensam, “No Racho Fundo” é outra história e não se trata de uma continuação de “Mar do Sertão”. O autor enfatiza, contudo, que as tramas se aproximas, diante do olhar do sertão.
“Mas o Brasil é outro, diverso e rico, e ‘No Rancho Fundo’ bebe dessa pluralidade, com um cenário similar, mas também diferente em diversos aspectos. Pela trama, temos uma novela guiada por uma grande história de amor, de mulheres potentes e da superação pessoal de cada um”, destacou.
E prosseguiu: “Temos um sertão menos árido, mais verde e pujante, lugar das muitas riquezas. Então as semelhanças são no espaço da inspiração, que usa a cultura e suas referências, e em alguns personagens, que voltam para construir novas histórias”.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino