No Limite: Ariadna revela que não esperava ter recebido votos de Viegas e Chumbo

Por - 31/05/21 às 02:00

Reprodução TV Globo

Ariadna foi a terceira eliminada de “No Limite”, e a primeira da tribo Carcará. Sua saída foi exibida no programa da última terça-feira (25) e, neste domingo (30), a Rede Globo exibiu o programa “A Eliminação”, com uma entrevista com a ex-participante e comandada pelo apresentador André Marques.

“Foi uma experiência muito forte, além do que eu imaginei. Imaginei que seria muito forte, mas ultrapassou todos os limites mesmo”, começou ela.

Confira os principais trechos da conversa.

Realista

“Não queria atrapalhar o grupo. Claro que gostaria de chegar até a final e concorrer aos 500 mil, mas sabia que não tinha essa estrutura pra isso. É obvio que vou estrar sempre torcendo por eles. Sei que praticamente todo mundo votou em mim e isso não vai me deixar com raiva, porque que sei que foi uma estratégia de jogo. Sei que eles tem que se proteger. Nesse momento é mais fácil largar a âncora e seguir com o barco”, disse.

O apresentador lembrou que ela levou todos os votos do grupo.

“Os 7 votos eu não esperava. Uns dois eu achava que não ia tomar: do Chumbo e do Viegas. Eles estavam um pouco incomodados com algumas atitudes da Íris. Mas é aquele negócio: ela é mais ágil que eu, mais rápida que eu, tem uma estrutura física mais leve e foi justo ela ter ficado”, revelou

Tentou articular para ficar?

“Acho que seria egoísta da minha parte, por essa dor na minha perna que está quase que insuportável. De tentar talvez prejudicar uma pessoa que esteja nesse momento melhor. Como disse, gostaria de ter ido para a final, mas estava pensando no bem do grupo. Não que eu não quisesse ficar, mas se tinha uma pessoa com um condicionamento melhor do que eu seria muito mesquinho da minha parte tentar reverter esse jogo e continuar, sendo que poderia atrapalhar por conta da minha condição física nesse momento.”

Como foi perder a prova da imunidade para o grupo?

“Foi uma mistura de tristeza, porque sei que eles estavam se culpando. O pior de tudo é quando as pessoas têm mais expectativas para ganhar e perdem, acho que ficam mais tristes. Principalmente eles que sabem que são os mais ágeis, os mais fortes, então acho que por isso.

“A tribo errou na estratégia?, questionou André.

“Acho que a tribo, algumas vezes deixava o peso em cima de algumas pessoas. Acho que era importante recuar também. Na prova eu acho que foi um problema de comunicação. Acho que a Paula deveria ter ficado. Faltou estratégia na hora que a gente começou. O Zulu, pegando dois pesos, ele estava mal posicionado. Ele poderia ter pego um e segurado um segundo quando alguém precisasse. Isso daria mais tempo para a gente ficar na prova.”

Qual pior momento?

“Foram dois: no início, aquela expectativa de correr e tentar forçar algo que você já está no limite e o segundo foi aquela tempestade, que foi horrível. Uma situação que nunca imaginei viver. Fiquei com muito medo e assustada”, revelou.

Quem quer que vença?

“O Chumbo. Acho que no momento que precisei realmente ser carregada, ter alguém ali, passei muito mal, senti as pontas dos meus dedos gelados, senti minha pressão caindo e ele me segurou, como um irmão mais velho. Minha torcida vai pra ele mesmo, independente de qualquer coisa de história de vida. Pra mim ele foi o que esteve do meu lado.”

O que mais sentiu falta?

“A higiene íntima. Um banho quente fez falta. As coisas mais simples e pequenas que a gente tem em casa. Apesar que sou uma pessoa muito pé no chão. Sabia que ia ter que dormir no chão, rolar, andar descalça, ficar com as unhas sujas… já vim preparada para isso. Não vejo um problema necessariamente nisso. Ao contrário da Íris, que o tempo todo reclamava do cabelo, da pele, tudo”, contou.

Se sentiu sozinha ou excluída?

“Nunca me senti abandonada. No início senti uns cortes de algumas pessoas, da Paula, por exemplo, mas entendi que ela é uma pessoa muito dura na forma de falar. Mas a Íris acho que teve algum pequeno atrito, não diretamente profissional, mas um posicionamento dela sempre contra. Quando ela mandou na lata eu retruquei também. Sou um tipo de pessoa que falo tudo o que eu penso. Não faço média para as pessoas, não faço teatro. Não tenho esse negócio de ser a princesinha e de ser uma pessoa conservadora como ela é.”

Mensagem pela participação

“Levo companheirismo. Jogo em grupo, que as vezes na vida a gente deixa passar tantas coisas. A gente pode se aliar a outras pessoas para ter estratégia mesmo na vida de um estar ajudando o outro. Acho isso muito importante, sou uma pessoa que tem pouquíssimos amigos e é importante a oportunidade de fazer novos amigos. E a mensagem que eu deixo é que isso aqui não é fácil. Sei que vou virar um meme e o perrengue é real.

A equipe vai sentir o peso de sua partida?

“Toda despedida é ruim, mas acho que não. Já tinha falado pra eles terem força e para eles aguentarem. Quero realmente que ali do meu grupo seja o campeão. O campeão tem que sair dali, não importa quem seja. Foi ficar feliz independente de quem ganhe. Minha torcida vai ser sempre pra eles”, finalizou.

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