Wendy Williams é diagnosticada com demência frontotemporal

Por - 22/02/24 às 15:22

wendy williams posando com look chamativoFoto: Reprodução/Instagram @therealwendywilliamsonline

Uma triste notícia pegou os fãs de Wendy Williams de surpresa: a apresentadora foi diagnosticada com afasia progressiva primária e demência frontotemporal. A revelação aconteceu por meio de um comunicado nesta quinta-feira, 22 de fevereiro.

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Anteriormente, Wendy Williams recebeu o diagnóstico no ano passado depois de passar por vários exames médicos. Sua equipe disse que as condições “apresentaram obstáculos significativos na vida de Wendy”. A apresentadora eventualmente já falou de suas batalhas contra o linfedema e a doença de Graves.

Vale ressaltar que boatos sobre uma possível desordem cerebral da artista começaram após telespectadores notarem perdas na linha de pensamento de Wendy. Foi isso quem incentivou a busca por um diagnóstico, de acordo com a equipe de Williams.

“Wendy não teria recebido a confirmação desses diagnósticos se não fosse pela diligência de sua atual equipe de atendimento, que ela escolheu, e pelo trabalho extraordinário dos especialistas da Weill Cornell Medicine. Receber um diagnóstico permitiu que Wendy recebesse os cuidados médicos que ela exige”, disse a equipe de Wendy Williams em um comunicado à imprensa, publicado pela NBC News.

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Eles também disseram que a decisão de compartilhar atualizações dos problemas de saúde foi “difícil e tomada após consideração cuidadosa”. Informaram também que ela ainda consegue “fazer muitas coisas sozinha” e está recebendo tratamento.

“O mais importante é que ela mantém seu senso de humor característico e está recebendo os cuidados necessários para garantir que esteja protegida e que suas necessidades sejam atendidas. Ela agradece os muitos pensamentos gentis e bons votos que enviaram a ela”, concluiu o comunicado sobre Wendy Williams.

O que é demência frontotemporal, doença que Wendy Williams foi diagnosticada

Segundo o portal Neurolife, a demência frontotemporal (DFT), também conhecida como demência frontotemporal lobar ou demência frontal, é primordialmente “um tipo de demência que afeta as regiões frontais e temporais do cérebro. É uma condição progressiva e degenerativa que afeta principalmente as funções cognitivas e comportamentais”.

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O site, aliás, afirma que a doença surge pela degeneração das células nervosas nessas áreas do cérebro com o envolvimento da proteína tau, entre outras, levando a uma deterioração das funções cognitivas, como a memória, a linguagem, o julgamento e a tomada de decisão.

Este tipo de demência também pode “levar a mudanças no comportamento, como falta de inibição, perda de empatia e interesse reduzido em atividades sociais. Por isso, pode ser conhecida como a ‘doença da gafe’, com sintomas que não indicam ser uma doença, mas um “desvio comportamental do paciente”.

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Não existe cura (medicação específica) para a demência frontotemporal, mas existem várias abordagens para ajudar a gerenciar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias. O tratamento é individualizado e baseado nos sintomas específicos do paciente, mas geralmente inclui uma combinação de terapias medicamentosas e não medicamentosas.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.