Alcione e irmãs já foram comparadas às Kardashian. Entenda tudo!

Por - 11/10/23 às 19:00 - Última Atualização: 17 maio 2024

Alcione sendo homenageada no "Som Brasil"Alcione sendo homenageada no "Som Brasil" (Foto: TV Globo/ Lucas Landau)

Entre o que há de mais brasileiro, está o samba. E entre o que há de mais forte no samba, estão seus ícones. Alcione é, com certeza, um deles. Ela, que canta o feminino; que exalta os sentimentos de amor, paixão e autoestima decorrentes da mulher; que defende a cultura do morro; que celebra as raízes negras, completa 50 anos de carreira e, no próximo mês, 76 anos de vida.

Em comemoração à data e à sua importância para a música, a TV Globo dedica um “Som Brasil” à cantora, que vai ao ar nesta quarta-feira, 11 de outubro, após “Todas as Flores”. O programa, produzido pela mesma equipe do “Conversa com Bial”, proporciona uma imersão na vida e na carreira da cantora, nascida no Maranhão, mas estabelecida ainda jovem no Rio de Janeiro – a cidade que respira samba.

MANGUEIRA ESSENCIAL NA HISTÓRIA

Alcione sendo homenageada no "Som Brasil"
Alcione sendo homenageada no “Som Brasil” (Foto: TV Globo/ Lucas Landau)

Alcione entrou para música na década de 1970, e foi acolhida pela Mangueira, uma das principais escolas de samba cariocas. Sua relação com o samba, então, ficou ainda mais íntima. Desfilou pela Mangueira inúmeras vezes, e participou da criação da escola mirim Mangueira do Amanhã, no final da década de 1980. Hoje, Alcione ocupa a presidência do projeto.

Não há outro lugar que Alcione se sinta tão confortável; em casa, como na quadra ou no galpão da Mangueira; ou que a represente tanto. Não à toa, é nesse ambiente, em meio aos adereços de desfiles anteriores e à energia do Carnaval, que o programa acontece: Alcione é levada ao seu endereço favorito para um encontro com Pedro Bial.

A entrevista garante depoimentos exclusivos sobre sua origem; família; trajetória – inclusive com passagem pela TV; o porquê do apelido “Marrom”; passagens relacionadas à cor de sua pele; vivências na Mangueira; encontros com nomes ilustres, como Angela Maria, Leci Brandão, Clara Nunes, Maria Bethânia, Chico Buarque, Jair Rodrigues, Cartola e outros; as história de alguns de seus sucessos; e referências musicais, como as mulheres que, assim como ela, têm músicas sobre temas femininos – entre elas, Núbia Lafayette e Dalva de Oliveira.

COMPARADA ÀS KARDASHIAN

Alcione e Pedro Bial no "Som Brasil"
Alcione e Pedro Bial no “Som Brasil” (Foto: TV Globo/ Lucas Landau)

No início do ano, Alcione e suas três irmãs foram filmadas desfilando nos corredores de um shopping do Rio de Janeiro. A imponência da família chamou a atenção nas redes sociais: a imagem viralizou, e comentários como “As irmãs Kardashians sonham”, “As quatro cavaleiras do apocalipse”, “As meninas mais que poderosas” são apenas alguns exemplos.

Pensando na proximidade e amizade entre elas, Pedro Bial convida o trio para se juntar à conversa. Ivone, Maria Helena e Solange Nazareth mostram, por meio do humor e das histórias inéditas, a forte convivência entre elas.

Detalham a infância, a relação dos pais, e a influência musical vinda da família, em especial do pai, João Carlos Dias Nazareth, que tinha uma banda e costumava ensaiar em casa.

MÚSICAS E PARTICIPAÇÕES

Alcione sendo homenageada no "Som Brasil"
Alcione sendo homenageada no “Som Brasil” (Foto: TV Globo/ Lucas Landau)

Além das entrevistas, o ‘Som Brasil apresenta Alcione’ traz a cantora diante da quadra da Mangueira, repleta de fãs e famílias próximas à escola de samba, para um show exclusivo, com participações especiais de músicos de diferentes gerações, que têm uma relação ou que são inspirados por ela, mostrando que a representatividade da música de Alcione se mantém com o tempo.

Nomes como Diogo Nogueira, Leci Brandão, Luciana Mello, Luedji Luna e Mumuzinho participam. No setlist, sucessos como “Você Me Vira a Cabeça”, “Meu Ébano”, “Estranha Loucura”, “Não Deixe o Samba Morrer” e “A Loba”.

O “Som Brasil” apresenta Alcione’ tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, e produção de Anelise Franco. A direção de gênero é de Mariano Boni.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.